domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ação e Redação!

Este é o nome do blog que a partir de hoje ensinará você a escrever ótimas redações passo a passo, desde o título até a conclusão! E de quebra, ao final de cada postagem você tem acesso a uma proposta de redação para praticar o que aprendeu.

Não perca tempo! Essa é sua chance de escrever bem e se dar bem em provas e vestibulares!

o novo parceiro e sócio do CONTRAPARTIDA!

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Hoje no AÇÃO E REDAÇÃO!

Proposta da postagem: FUVEST 2010 - Segunda Fase: "Um mundo por imagens".

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Coluna Faz Bem Saber! :: Horário de Verão

Pois bem, o horário brasileiro de verão iniciado em 2010 está dando adeus agora em 2011. É estimado que o Brasil economizou R$ 30 milhões em energia elétrica devido ao maior aproveitamento da luz solar.

Mas... Você sabia que a idéia do horário de verão surgiu quando nem sequer havia luz elétrica? E sabia também que surgiu como a idéia de se economizar velas? Agora vai dizer que não sabia que o Horário de Verão foi criado pelo inventor americano Benjamin Franklin? Se você não sabia nada disso então decubra já!

Horário de Verão é a alteração do horário de uma região, designado apenas durante uma porção do ano, adiantando-se em geral uma hora no fuso horário oficial local. O procedimento é adotado costumeiramente durante o verão, quando os dias são mais longos, em função da posição da Terra em relação ao Sol, daí o nome em português, espanhol, alemão e outras línguas. Em inglês, por exemplo, o termo "Daylight saving time" (Horário de economia com luz do dia, em tradução livre) enfatiza a função prática da operação, enquanto em italiano "Ora legale" (Hora legal), destaca o caráter artificial da medida.
A ideia de adiantar os relógios para aproveitar melhor as horas de sol foi lançada em 1784 pelo político e inventor americano Benjamin Franklin, numa época em que ainda não existia luz elétrica. Mas sua ideia não sensibilizou nem o governo do seu país, nem o da França, onde foi publicado um artigo seu sobre a possível economia em cera de vela gerada pelo adiantamento do relógio em uma hora no verão. Mais tarde, em 1907, William Willett, da Sociedade Astronômica Real tentou persuadir, sem sucesso, a sociedade britânica a adotar a prática. O primeiro país a adotar oficialmente o horário de verão foi a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial.
Críticos do horário de verão alegam que a medida afeta o chamado relógio biológico das pessoas, principalmente das mais velhas, com prejuízos à saúde.

Wikipédia

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Efeito Dominó

É amigos, não deu outra. Como eu disse no post anterior, 30 anos em 18 dias,  o Oriente Médio começa a passar por profundas mudanças após o declínio de longinquos governos, como o da Tunísia e o recente caso no Egito. E após perceberem o poder que a força popular tem, outros países da região iniciaram suas lutas em busca da maioridade.

Nesta segunda-feira foi a vez de Iêmem, Argélia e Bahrein colocar em xeque seus governos. No Iêmem o povo pede pela renúncia do então presidente Ali Abdullah Saleh que, já visando os recentes acontecimentos no Egito já está supostamente negociando com a oposição para que ocorram pequenas reformas (como foi proposto no Egito, mesmo não dando certo lá).

Polícia do Iêmen entra em confrontos com manifestantes
 
A situação na Argélia, atualmente governada pelo presidente Abdelaziz Bouteflika foi propiciada devido a falta de empregos. E como não podia deixar de ser, tapar o sol com a peneira sempre parece ser a melhor solução, assim sendo os jovens manifestantes foram reprimidos com gás lacrimogênio e várias pessoas ficaram feridas (repetindo... no Egito a situação foi parecida e...) aumentando ainda mais a visagem internacional e o apoio aos dos protestos.

O terceiro país a reivindicar sua democracia nesta segunda-feira foi o Bahrein. Neste houve relatos de ter ocorrido até uma morte resultante dos confrontos entre protestantes e as forças de segurança. Dentres as reclamações está a descriminação que a população xiita (maioria no país) enfrenta diante a um governo sunita. Até então haviam protestos envolvendo motivos religiosos.

Enquanto o autoritaristo está tremendo em suas agora frágeis bases, os déspotas ainda tomam cada vez mais e mais medidas errôneas na tentativa de fragilizar os movimentos democráticos. Medidas absurdas vem sendo tomadas já algum tempo, como a prisão da jovem síria de 19 anos, presa desde 2009 por postar em seu blog artigos em que dizia ansiar por um papel no futuro da Síria, governada há 50 anos pelo partido Baath e pedir ao presidente Barack Obama mais apoio a causa palestina. O governo dos EUA já apelaram pela libertação da moça que ainda está presa. (Reuters)

Tal al-Molouhi, a jovem de 19 anos cursava o ensino médio e foi presas após fazer algumas postagens em seu blog a respeito do futuro de seu país, a Síria.

A cada nova tentativa de por panos quentes sobre os protestos, os governantes acabam por aumentar o apelo internacional e dar ainda mais força a movimentos oposicionistas que não são trouxas e não se deixam enganar. A difusão de informações é imensa e muito ágil, uma prisão como a da jovem acima citada, hoje é rapidamente motivo de comoção internacional, enfraquecendo o governo muito mais do que as pequenas postagens da jovem que foi acusada de "revelar informações a um país estrangeiro".

O fato é que a democracia está em meio a um jogo de poderes e o povo não mais assiste a tudo calado. O povo quer sua maioridade! Não quer que escolham para ele quem vai mandar nele e em seu chão. O povo quer decidir, escolher, voltar! O povo é soberano assim como a democracia. Não tardará até que todos viveremos sob a decisão do grande público. Até lá a persistência é a melhor arma que temos.

ATUALIZAÇÃO


Esta segunda-feira também foi a vez dos iranianos (finalmente) se rebelarem contra o governo de Mahmud Ahmadinejad. Os manifestantes foram às ruas entoando slogans usados na re-eleição do ditador, como "Morte do Ditador!". Novidade!: A manifestação foi duramente reprimida pela polícia iraniana. Desta vez os EUA se posicionaram frente as manifestações. Como não podia deixar de ser a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que o país apoia as reivindicações dos iranianos. Pessoalmente espero que este seja o próximo dominó a cair. Força povo iraniano!


Fontes: MSN Notícias, Reuters, Rádio Metrópole (blogmk.com.br)

Imagem 1 - Iêmen: Plano Brasil (planobrasil.com)
Imagem de Tal  al-Molouhi: Global Voices Advocacy

domingo, 13 de fevereiro de 2011

30 anos em 18 dias

Democracia! Pode não ser a palavra da vez, mas sempre está na moda. Em seu curso sobre a terra o ser humano sempre buscou por liberdade. Liberdade para ir e vir, liberdade para escolher o que quer e o que não quer e, hoje, liberdade para decidir quem vai comandar ou não a sua nação. E mesmo que tarde, o sentimento da liberdade aflora e quando esse sentimento é nutrido e toma força popular, nada mais o segura, nem mesmo uma ditadura clássica como a do Egito.

Após 30 anos de uma quase monarquia, Hosni Mubarak, agora ex-ditador do Egito, não conseguiu controlar a explosão popular e renunciou ao cargo. Algumas manobras de Mubarak, como oferecer seu cargo ao vice-presidente e optar por não concorrer a outro mandato, não foram sufucientes para acalmar a população egípcia. Até mesmo seu filho Gamal Mubarak, suposto sucessor de Hosni, abandonou o partido do pai (PND) após a crise explodir.

Entretanto, mais de 20 países ainda continuam sob governos longinquos. Porém como a esperança é a última que morre, a queda de Mubarak pode ser vista como a queda da segunda peça de uma sequência de dominós em pé. Com a primeira pedra sendo a Tunísia.



Tudo parece estar bem agora, não é? Não?
Pois é, para os Estados Unidos a renúncia de Mubarak pode ser uma bela de uma pedra no sapato.
Estados Unidos e Egito mantinham uma excelente aliança, sob o ponto de vista norte-americano. Dentre os países do Oriente Médio, o Egito é o país que mais recebe ajuda direta dos EUA, algo em torno de 2 blilhões de dólares por ano. E isso não é por acaso. O Egito tem boas reservas de petróleo, é um país rico na região e está situado muito próximo a áreas de conflito no Oriente Médio. Mas o maior medo ocidental em perder o controle sobre o país vem de outro protegido dos EUA, Israel. No oriente médio, Egito e Jordânia são os únicos países a manter tratados de paz com Israel e um novo governo egípcio poderia por fim a esse acordo. Mas os problemas dos Estados Unidos não acabam por aí, a eleição de um membro opositor ao governo anteriormente orquestrado pelos norte-americanos poderia significar o rompimentos de laços entre Egito e Estados Unidos.


Diante de tantos problemas os Estados Unidos decidiu adotar uma posição neutra. Não dá para simplesmente fazer como o enviado especial dos EUA no Egito, Frank Wisner, e defender a permanência do ditador no cargo. Como também não pode esfaquear pelas costas sua fiel marionete Hosni Mubarak. Diante do impasse, o governo norte-americano deixa os problemas do Egito para os egípcios resolverem.

De certo modo a neutralidade dos EUA era vantajosa para Mubarak, já que não poderia ir contra a superpotência que tanto financiou os gastos do governo egípcio caso ela se declarasse contra o regime. Porém Mubarak deu um tiro no pé após frear a imprensa (diga-se de passagem andamos vendo muito isso, o direito da livre imprensa sendo soberano). Repórteres de diversos países eram ou impedidos de gravar ou recolhidos pelas forças de segurança egípcias, incluindo profissionais norte-americanos. Diante de tais fatos, aliados à pressão política internacional e a adesão das redes sociais e empresas do ramo, não havia mais como os Estados Unidos manterem a imparcialidade e passaram então a se opor, mesmo que indiretamente, a ditadura Egípcia.

Falando em redes sociais, o grande sucesso dos movimentos populares se deve a dois fatores: primeiro às redes sociais que abriram espaço para as convocações de manifestação e mesmo quando fechadas no Egito encontraram um meio de burlar essas barreiras e ainda atuar no país. Segundo a força de vontade Egípcia, pois em muitos momentos era preciso pensar em coletivo. Não havia como espalhar tantas convocações a população egípcia, mas mesmo assim, como se pensassem igual, todos acabavam indo para as manifestações, muitos em pequenos grupos que ao chegar no local determinado formavam uma imensa multidão.
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Fonte: http://blogdoitarcio.blogspot.com/


O fato é que os 30 anos de Mubarak no poder não foram páreos para os 18 dias de protestos no Egito.  As mídias e as tecnologias aliadas à força popular colocaram fim ao antiquado regime ditatorial no país. O povo mostrou a que veio e não desistiu, apesar dos contra-protestos feitos às escuras pelo governo do país. Graças a perceverança dos egípcios o mundo viu que é possível sim sair de uma ditadura enraizada e fez surgir uma nona luz sobre o oriente médio. A luz da democracia.

Peço agora licença à dissertação, mas devo dizer que espero que a luta do povo egípcio traga bons resultados ao país e à região. Não adianta tanta luta se acabarmos lutando contra nossos vizinhos. Certamente a garra dos egípcios vai ser gravada nos próximos capítulos dos livros de história e tomara que acompanhada de muita democracia, liberdade e paz.



CONTRAPARTIDA RECOMENDA

Se você deseja entender tudo sobre a série de conflitos envolvendo o Egito acesse esta página do portal de notícias do G1, onde você encontrará um belo resumo de todo esse conflito.
http://g1.globo.com/crise-no-egito/noticia/2011/02/entenda-crise-no-egito.html

Se você deseja um artigo completo e com opinião, acesse esta página onde você encontrará uma descrição aprofundada sobre os conflitos no Egito.
http://www.contee.org.br/noticias/artigos/art587.asp

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Hosni Mubarak Renuncia!

Parabéns aos Egípcios! Depois de muita luta e união a democracia venceu no país das pirâmides.
VEJA O POST NO CONTRAPARTIDA

>> 30 anos em 18 dias

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

NOVIDADES: Imagens em Destaque

Acesse a página "Imagens em Destaque" e veja...
Fevereiro, 2011
A R-E-Volução está aí! E olha que eu avisei que estamos mudando!
Parabéns aos Egípcios!

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Fonte: http://blogdoitarcio.blogspot.com/2011/01/eua-criam-projeto-para-grampear.html
Blog Recomendado!

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Blog Recomendado!

LEIA TAMBÉM: R-E-VOLUÇÃO 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Alguém pediu "bis"?


 A cada novo ano nos chocamos com mais e mais tragédias. São morros inteiros escorregando com suas vilas ladeira abaixo; casas e mais casas sendo soterradas; adultos e crianças morrendo (por omissão) e tanta tragédia a primeira vista nos chocam, ou melhor, ainda nos chocam. SIM AINDA! Pode parecer inacreditável, mas as grandes tragédias que vemos todo ano já fazem parte do nosso cotidiano.
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 “Nós não aprendemos a lição. Começou o deslizamento dos morros. Árvores foram arrancadas e arrastadas pela enxurrada levando pessoas, animais e casas”.

Ao ler essa manchete o que você pensaria? Provavelmente que acabou de ocorrer um deslizamento em alguma parte do país, não é mesmo? Errado meus amigos! Esse texto foi publicado pelo jornal Folha de São Paulo em 1967. No dia 18 de março, mais de 400 pessoas morreram numa sucessão de deslizamentos de terra em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. (Fonte: G1)
 
Pois bem, mais de 40 anos se passaram e ainda estamos estagnados frente a tantas tragédias. Felizmente o ser humano não é de pedra e ainda fica chocado ao ver tais cenas na TV. O problema é que a esmagadora maioria fica só na frente TV. Claro que não poderíamos deixar de lado a grande solidariedade do povo brasileiro, que doou imensas quantidades de itens para a sobrevivência do próximo, mas isso não cura a ferida, só ameniza o problema.

O verdadeiro problema das frequentes tragédias está na nossa mente. Mesmo sem perceber nos acostumamos a conviver com grandes desastres. Chocam de início, mas depois passam. Esquecemos o comprometimento próprio para evitar este tipo de incidente. Continuamos a espalhar cada vez mais lixo pela cidade e pelos rios. Resultado: Alagamentos. Continuamos a empurrar os menos favorecidos para cada vez mais longe, forçando-os a ocuparem áreas irregulares. Resultado: Deslizamentos. E o pior de nossos pecados é logo fecharmos os olhos para os tristes fatos que se repetem. Deveríamos cobrar mais das políticas públicas e cobrar a nós mesmos!

A natureza não faz nenhuma tragédia sozinha, pois toda e qualquer tragédia envolve seres humanos. Se um alagamento ocorre em determinada parte da Amazônia, não é nenhuma tragédia, mas se ocorre no meio de São Paulo e faz várias vítimas, pronto! Tragédia. Mas a natureza não é a única culpada, ou melhor, nunca é culpada. A natureza tem seu curso, não devemos entrar na frente e modificá-lo. Quem está destruindo o Tietê somos nós!

Confesso que fiquei chocado ao ler a manchete citada no início desta postagem, isso prova que eu mesmo não me dei conta do quão grande tudo isso se tornou. Olhe por quanto tempo isso se arrasta! Não vamos deixar que isso continue assim. Cobre! E faça sua parte.


Citação disponível em: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/01/sistema-desenvolvido-no-brasil-poderia-ter-diminuido-estragos-na-regiao-serrana.html
09 de fevereiro de 2011
Imagem: http://blog.corpodebombeiro.net/
[http://especiais.ig.com.br/zoom/wp-content/blogs.dir/7/files/enchentes-rio/enchente0001.jpg]
09 de fevereiro de 2011

VEJA AGORA > GALERIA DO ABSURDO
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